Guilherme Dias Ferreira foi confundido com assaltante após sair do serviço; policial pagou fiança de R$ 6.500 e vai responder em liberdade.
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Na última sexta-feira, 4 de julho, o jovem negro Guilherme Dias Ferreira foi morto com um tiro disparado por um policial militar na zona sul de São Paulo. O caso revoltou familiares, amigos e movimentos sociais, que denunciam mais um episódio de violência policial contra a população negra.
Guilherme havia acabado de sair do trabalho e estava correndo para pegar o ônibus, quando foi confundido com um dos homens que tentaram assaltar o policial Fábio Anderson Pereira de Almeida. O agente reagiu à tentativa de assalto, e, após a fuga dos suspeitos, avistou Guilherme correndo e atirou.
Antes de ser morto, Guilherme havia postado em suas redes sociais uma foto do registro de ponto, comprovando o horário em que havia encerrado sua jornada de trabalho naquele dia.
O policial responsável pelo disparo foi preso, mas pagou fiança no valor de R$ 6.500,00 e responderá ao processo em liberdade.
O caso levanta novamente o debate sobre o racismo estrutural, a abordagem violenta da polícia contra jovens negros e a sensação constante de impunidade em crimes envolvendo agentes do Estado.
Familiares de Guilherme exigem justiça, e o caso segue sendo acompanhado por organizações de direitos humanos e ativistas nas redes sociais.
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