Neste sábado! São Paulo celebra narrativas afrodiaspóricas com a mostra ‘ID Corpos Negros’, em cartaz no Oswald de Andrade

Achiles Luciano_Detalhes da obra - Secções - fine art


Além da visita gratuita às obras, o público poderá participar dos diálogos formativos com o artista idealizador da exposição Achiles Luciano, o consultor de tecnologia Gustavo Milward, o artista sonoro FELINTO e o produtor cultural Felipe Brait. Os bate-papos ocorrem às terças-feiras (18/11 e 25/11), às 17h, na sala 3 do Edf. Oswald de Andrade.


Integrando a programação do Novembro Negro em São Paulo, a mostra inédita ‘ID Corpos Negros’ chega ao Complexo Cultural Oswald de Andrade neste sábado, 15, reunindo personalidades e artistas da cena nacional. Com entrada franca, o público é convidado a embarcar no sci-fi e afrofuturismo do artista visual Achiles Luciano, a partir das 11h, em uma jornada de realidade aumentada que atravessa a arte e as narrativas afrodiaspóricas.


Durante a vernissage, novas experiências aguardam o público, que poderá acompanhar as performances artísticas de Paola Ribeiro, Bahia Fantástica - JAM Session (ZEBB + EdBrass + Rômulo Alexis) e AFF - dispositivo afrofuturista (Achiles Luciano + FELINTO). A programação cultural se estende ao longo do mês, com bate-papos exclusivos marcados para as terças-feiras (18/11 e 25/11), trazendo uma oportunidade única para quem deseja mergulhar no universo da arte digital negra.


 Achiles Luciano_ Detalhes da obra CSM_K4P031R4 - 300 x 160cm






Além do acesso às obras assinadas por Achiles Luciano, todas com o uso de realidade aumentada, os participantes poderão dialogar e aprender diretamente com o artista. As ações formativas, que acontecem às 17h na Sala 3, ampliam o debate sobre a “Arte Digital Negra e interatividades”, abrindo o circuito educativo no dia 18 de novembro com a participação do consultor de tecnologia Gustavo Milward.


Promovendo conexões e ocupação, os diálogos formativos retornam no dia 25 de novembro, desta vez, abordando as “Sonoridades afro diaspóricas e produção cultural independente”. Nesta edição, o músico e artista sonoro FELINTO se une ao produtor cultural Felipe Brait para discutir elementos fundamentais na modelagem da exposição ID Corpos Negros, dentro das especificidades do edital audiovisual da SPCine.


Em cartaz até o dia 14 de dezembro, a exposição convida o público a percorrer um circuito afrodiaspórico, estabelecendo um diálogo entre o analógico e o digital. No formato transmídia, a mostra amplia a experiência sensorial e interativa, permitindo que arte, cultura e memória se revele em novas camadas através de smartphones e tablets.


Gratuito e aberto ao público, o projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo do município de São Paulo, inserida no edital SP CINE 06/2023 – criação de obras com Realidade Aumentada em Audiovisual Expandido. 


A exposição ‘ID Corpos Negros’ é uma realização da Lei Paulo Gustavo, do artista Achiles Luciano, e conta com o apoio da SPCine, Secretaria Municipal de Cultura - São Paulo capital da cultura, LPG, CULTSP PRÓ, Ministério da Cultura - Governo Federal do Brasil. A produção é da PROTOLAB Cultural, direção de produção Felipe Brait e apoio cultural CANVAS Audiovisuais


Achiles Luciano / Foto: Anna Bogaciovas





SERVIÇO

[Exposição ‘ID Corpos Negros, de Achiles Luciano]
Onde: Complexo Cultural Oswald de Andrade, na Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro, São Paulo - SP, 01123-000
Quando: de 15 de novembro a 14 de dezembro
Dias e horários da exposição: de terça a domingo, das 10h às 20h

                                                    sábado e domingo, das 09h às 18h



– Vernissage: 15 de novembro, das 11h às 21h

Programação da vernissage (a programação pode sofrer alterações): 

  • Seleção Musical - Paola Ribeiro (15h) 

  • JAM session “Bahia Fantástica” (17h)  

  • Performance audiovisual AFF - Dispositivo Afrofuturista (19h)



– [Bate-papo ‘Arte Digital Negra e interatividades’]
Onde: Sala 3 do Oswald de Andrade
Quando: 18 de novembro, terça-feira
Horário: às 17h
Condutores:  Achiles Luciano e Gustavo Milward



– [Bate-papo Sonoridades afro diaspóricas e produção cultural independente]
Onde: Sala 3 do Oswald de Andrade
Quando: 25 de novembro
Horário: às 17h
Condutores: FELINTO e Felipe Brait 



Sobre Achiles Luciano


Nascido em São Paulo, Artista Visual desde 93. Além de desenvolver trabalhos autorais atua em eventos culturais, corporativos, editoriais e publicitários. Em paralelo faz parte dos coletivos Casadalapa e CIA Treme Terra. Participou de residência artística na Villa Waldberta em Feldafing na Alemanha em 2013. Durante a residência participou de inúmeras apresentações em Munique, Viena (Áustria), intervenção artística em Lion (França). Em 2014 na cidade de Munique foi convidado a exibir seus trabalhos da serie E.N.D, um misto de trabalhos que realizou durante a residência artística na Alemanha em 2013 e uma produção que realizou durante a residência artística na Casa de Zuleika em São Paulo Brasil. Nessa mesma viagem realizou intervenção artística na cidade do Porto (Portugal). Nos Estados Unidos realizou o trabalho Live Painting na cidade de Miami em 2016. Recentemente premiado por 3 editais Reconvexo digital 2021 - obra Vida Pretas Importam, Edital Image Con 2021 obra "Para Lembrar" e 2 Bienal Black 2022 - obra "Tomando Café́ com Dona Odete". Atualmente faz parte do grupo projetemos desde maio de 2020 no inicio da pandemia, entrou como colaborador no corpo de arte educadores da Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha em 05/2022 e desenvolve seus projetos de vj, desenhos e pinturas. 


Sobre Gustavo Milward 


Gustavo Milward, também conhecido como Drawlim, é um artista multimídia focado em novas mídias e suas linguagens. Suas obras já foram exibidas em espaços renomados, como o CCBB na exposição “Luz Eterna” com “Aquarela de Íons”, além de instituições como o Centro Cultural de São Paulo (CCSP), SESC Belenzinho, Galeria Zipper, Galpão CRU, FIESP no Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), LightBox Gallery em Nova York, Floating Island Gallery em Milão e o Canvas Festival.


Sobre FELINTO


Felinto é multiartista e ativista preto, desenvolve uma série de trabalhos relacionando estratégias de valorização da população preta com a aplicação de ferramentas como sound design, hatha yoga e mediação educacional, como ferramentas para a lida com conflitos. Sob seu projeto musical FELINTO lançou quatro álbuns sendo o seu último, Futuro Antigo Perpétuo, lançado pelo prestigiado selo inglês Bokeh Version, um projeto inscrito em relações mais amplas do que o campo da música. O álbum é parte de uma cadeia de relações que tem como finalizadas beneficiar o projeto Mulheres Possíveis, um projeto de apoio a mulheres aprisionadas na penitenciária do Carandiru.


Sobre Felipe Brait 


Desde 2001 trabalha com intervenções urbanas e projetos de investigação e ações sobre o espaço público. Ligado a produção em trabalhos coletivos, desenvolve pesquisas e projetos relacionados a mídias, políticas de subjetividade e processos colaborativos. É idealizador e diretor da PROTOLAB Cultural. Foi fundador dos coletivos Radioatividade e EIA (Experiência Imersiva Ambiental) e é membro da Frente 3 de Fevereiro. Como curador, destacam-se seus projetos CANVAS Audiovisuais (plataforma de arte e tecnologia iniciada em 2010), URBE Mostra de arte pública (2012, 2016 e 2018) e a cartografia coletiva Ecossistema Tropical 2.0.

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