Iyalode Rosângela D'Yewa responde ataques da primeira dama Michelle Bolsonaro contra religiões de matriz africana.
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Após Michelle Bolsonaro cometer intolerância religiosa em um post em suas redes sociais na última terça-feira, 09 de agosto, líderes religiosos se posicionaram contra a fala direcionada ao ex-presidente Lula, que é atual candidato à presidência da república, e que na prática atacou de forma covarde todas as religiões de matriz africana, com a intenção de favorecer o presidente em exercício, Bolsonaro, marido de Michelle.
“Neste momento gostaria de pedir às grandes Mães Ancestrais, que iluminassem a mente e o coração de nossa Primeira Dama, pois ela sim talvez por falta de conhecimento, teve um discurso de trevas, infeliz intolerante, contra o povo e contra a Constituição. Somos um país laico. E o meu cargo de Iyalode é justamente para cuidar de mulheres e crianças, de uma sociedade, independente de seu credo. Essa seria a postura da Primeira Dama, mas infelizmente ela coloca a Religião acima da Constituição. Sofremos racismo estrutural, com ênfase no religioso. A principal forma de mostrarmos repúdio, é com a única arma que temos, que é o voto” desabafa a Iyalode Rosangela D’Yewa.
Fundadora do Afrikerança, projeto do grupo Matriarcado Ancestral do Brasil, que procura diminuir as sequelas dos sobreviventes da COVID-19, e também o quadro de intolerância religiosa, racismo e principalmente violência contra a mulher. O evento entrou para o calendário da cidade do Rio de Janeiro, então 10 de outubro é o Dia do Áfrikerança:
Matriarcado Ancestral do Brasil, projeto do deputado estadual Átila Nunes (PMDB).
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