Tragédia, que deixou mais de 900 mortos, completou 10 anos em janeiro
Cidade de Nova Friburgo foi uma das mais atingidas. Foto: Marino Azevedo/Governo do Estado do Rio de Janeiro. |
O Governo do Rio anunciou nessa quinta-feira (22) que vai construir 1.088 unidades habitacionais para as vítimas da tragédia da Região Serrana, em janeiro de 2011. Ao todo, serão 500 apartamentos em Teresópolis, 340 em Petrópolis, 128 em Sumidouro e 120 em São José do Vale do Rio Preto. O investimento é estimado em cerca de R$ 350 milhões.
De acordo com o secretário de estado de Infraestrutura e Obras, Max Lemos, "a expectativa é que o projeto com as novas moradias, que serão padronizadas, fique pronto em pouco mais de um mês." Já o governador Claudio Castro disse que esse será "o maior programa habitacional do Estado do Rio", que está sendo realizado uma década depois da tragédia.
11 de janeiro de 2011
Cidade de Bom Jardim também foi afetada pela tragédia. Foto: InterTV. |
A madrugada do dia 11 de janeiro de 2011 e os dias que se seguiram foram de angústia, desespero e medo para os moradores da Região Serrana do Rio. Essa é considerada a maior tragédia climática do Brasil. Segundo dados do Governo do Rio, foram 918 mortos e cerca de 30 mil desalojados. 99 pessoas seguem desaparecidas, de acordo com o Ministério Público.
A catástrofe atingiu as cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Areal, Sumidouro e Bom Jardim. Hoje, o governo estadual prevê um investimento de R$ 500 milhões em obras na região, além dos mais de R$ 1 bilhão que já foram investidos.
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