Turnê “Diálogos Sonoros: Choro Novo convida Rildo Hora” leva música brasileira ao Rio e Niterói

Foto: Cris Vicente



🎶 Com direção musical de Abel Luiz, o show celebra o choro em apresentações gratuitas e pagas com repertório erudito e popular


O show “Diálogos Sonoros: Choro Novo convida Rildo Hora” celebra o encontro de três músicos, que, com experiências e formações musicais distintas, se reuniram para tocar choro. A partir da riqueza de possibilidades sonoras e musicais do gênero brasileiro, encontraram canais de expressão para outros fazeres e aconteceres musicais eruditos e populares, regionais e urbanos, tradicionais e contemporâneos, na construção de um discurso sonoro entre a cidade e suas transformações.


📍 Agenda de apresentações

A turnê, com direção musical de Abel Luiz, tem apresentações gratuitas no Rio de Janeiro, começando pela Escola de Música Villa-Lobos (Centro) no dia 4 de novembro de 2025, terça-feira, às 19h (retirada de ingresso na hora do show).



🎭 Outras datas:

  • 13 de novembro de 2025 (quinta-feira) — 19h — Gratuito
    Teatro Novo Mundo
    Rua Adolfo de Albuquerque 109, Mesquita, Rio de Janeiro
    (retirada de ingresso na hora do show)

  • 4 de dezembro de 2025 (quinta-feira) — 19h — R$ 20,00
    Teatro Armando Gonzaga
    Avenida General Osvaldo Cordeiro de Farias, 511 — Marechal Hermes, Rio de Janeiro
    Acessibilidade: Libras

  • 10 de dezembro de 2025 (quarta-feira) — 19h — R$ 20,00
    Centro de Artes UFF
    Rua Miguel de Frias, 9 — Icaraí, Niterói

  • 12 de dezembro de 2025 (sexta-feira) — 20h — Gratuito
    Areninha Hermeto Pascoal
    Praça Primeiro de Maio, s/n — Bangu, Rio de Janeiro
    (retirada de ingressos na bilheteria)


🎼 Sobre o grupo

Com 20 anos de estrada, o trio é formado por três músicos que se propõem a tocar e passear pelas diversas vertentes musicais:

  • Abel Luiz — músico, compositor e arranjador (cavaquinho, bandolim, viola caipira e violão tenor)
  • Marlon Mouzer — músico e compositor (violão 7 cordas)
  • Reinaldo Pestana — músico, compositor e arranjador (bateria e percussão)


Para esse show, Pedro Cantalice substituirá Abel Luiz.

O grupo navega com fluidez entre caboclinho, samba, jongo e maracatu, e dialoga com compositores que vão de Villa-Lobos a Hermeto Pascoal, e de Cartola a Raul Seixas. Agora, convida um dos mestres da música brasileira: o gaitista, compositor, arranjador e produtor Rildo Hora.


🎤 Ficha técnica

  • Direção de Produção: Juliana Grisolia (Grisolia Produções)
  • Direção Musical: Abel Luiz
  • Produtor Técnico: Gugu
  • Assistente de Produção: Clara Rosa
  • Iluminação: Maurício Cardoso

Choro Novo neste show:

  • Marlon Mouzer — Violão 7 cordas
  • Pedro Cantalice — Cavaquinho, bandolim e violão tenor
  • Reinaldo Pestana — Bateria e percussão

Músico convidado: Rildo Hora — Gaita


🎵 Repertório: do erudito ao clássico do choro

O set list é uma verdadeira aula de música, transitando por peças essenciais do choro e da música brasileira:

  1. Caicó (domínio público)
  2. Brejeiro (Ernesto Nazareth)
  3. O Bruxo (Abel Luiz)
  4. Contando os Números (Reinaldo Pestana)
  5. Cavaquinho em Prantos (Mestre Siqueira)
  6. Feitiço da Vila (Noel Rosa)
  7. Gaúcho "O Corta-Jaca" (Chiquinha Gonzaga)
  8. Santa Morena (Jacob do Bandolim)
  9. Melodia Sentimental (Villa-Lobos)

Rildo Hora:
10. Num Rancho Fundo (Ari Barroso)
11. O Ovo (Hermeto Pascoal)
12. Trenzinho Caipira (Villa-Lobos)

Choro Novo:
13. Sinara Rubia (Marlon Mouzer)
14. Delicado (Waldir Azevedo)
15. Brasileirinho (Waldir Azevedo)

Bis (Choro Novo & Rildo Hora):

  • Carinhoso (Pixinguinha)


🎶 Essência e diversidade do choro

A proposta é mostrar ao público o choro como linguagem musical, obra de arte pronta, que contribui para a formação de novos músicos e plateias. Essa capacidade de atravessar fronteiras musicais é, para o diretor musical, a própria essência do choro.


“O choro é a grande música instrumental do país, presente em todas as regiões. Essa dimensão extensa permite que o gênero incorpore diversas vertentes musicais sem rivalidade. É essa diversidade que gera a conexão com o público”, afirma Abel Luiz.

 

“Essa força do choro reside em sua capacidade de olhar para o passado e o futuro simultaneamente. Ao mesmo tempo que ele carrega toda essa ancestralidade, também está sempre se reinventando a partir de novos encontros”, explica.

 

“É uma grande honra ser, de certa forma, contemporâneo de Rildo Hora e produzirmos esse ‘Diálogo Sonoro’. É a chance de agradecer a esse grande músico, esse operário do som, pela enorme lista de serviços prestados para o Som do Brasil e do Mundo”, conclui o diretor.

 

 

O show promove a cultura brasileira e sua capacidade de, em meio a repousos e tormentas, seguir produzindo, de forma espontânea e criativa, em todos os cantos do Brasil e do mundo.


Foto: Cris Vicente

 

Sobre o grupo Choro Novo

 

O Trio Choro Novo, ao longo de seus 20 anos de atividade, tem se dedicado a intervenções sonoras, artístico-culturais, que promovam troca de experiências e experimentações sonoras a partir da produção de mediações proporcionadas pelo Choro na construção de diálogos como universo sonoro instrumental brasileiro, passando por gêneros como caboclinho, samba, jongo, funk; e compositores como Hermeto Pascoal, Villa Lobos, Milton Nascimento, Raul Seixas, Cartola e Sivuca, por exemplo. Em sua trajetória, o Trio foi condecorado com uma Moção de reconhecimento por serviços prestados ao Choro e a Cultura Carioca; Moção de Congratulações pela contribuição ao gênero de música Choro, nos festejos do Dia Nacional do Choro – concedido pela Câmara dos Vereadores em 2017; e Moção de reconhecimento de 10 Anos do Trem do Choro – concedido pela Alerj em 2023. Em 2015, teve seu álbum de estreia, "Sotaques & Influências", pré-selecionado pela comissão do 26º Prêmio da Música Brasileira” nas categorias "música instrumental", nos seguimentos: melhor Grupo, Álbum e Solista.


 

Participou de festivais nacionais e internacionais como: o Encontro Nacional de percussão em Uberlândia; o VI Encontro Latino-Americano de Percussão no Rio de Janeiro (2014); o Festival do Vale do Café (2019); o Festival Yes, Nós temos Jazz-Festival Virtual de Música (2021); Mostra Arte de Toda Gente/FUNARTE (2023); e o 1° Festival do Choro de Cabo Frio (2023). Assim, Abel Luiz (cavaquinho, bandolim, viola caipira e violão tenor), Marlon Mouzer (violão sete cordas) e Reinaldo Pestana (bateria e percussão), apresentam ao público o Choro como linguagem musical, obra de arte pronta, que muito contribui para a sensibilização e a descoberta de novos e dos já inúmeros e diversos gêneros musicais existentes: seja na formação de novos músicos e ampliação de repertório, seja na pesquisa e na formação de novas plateias. Enfim, produzindo o contato e o encantamento necessários para a expressão e o reconhecimento dos “Diálogos Sonoros” que tornam tão especial e original a música brasileira na sua totalidade.   

 

Marlon Mouzer

 

Nascido e criado no RJ, aos 16 anos começou a aprender a arte do violão de sete cordas. Desde então tocando com nomes como Zé Kéti, Nelson Sargento, Noca da Portela, Wilson Moreira, Guilherme de Brito, Ataulpho Alves Júnior, Bezerra da Silva, Vânia Carvalho, Riko Dorilêo, Eliane Faria, Walter Alfaiate, Simone Guimarães, Durval Ferreira, Bebeto Castilho, Rodrigo Lessa, Marco de Pinna, Marcel Baden Powell, Daniela Spielman, Gabriel Grossi, Samuel Oliveira, Bida Nascimento, Tonho Costa, Helô Mouzer, Marcos Ariel, Marvio Ciribelli, Zé Bigorna, Diogo Nogueira, Aluísio Neves, Alfredo Galhões, Lucio Sanfilippo, Xandi Figueiredo, Dudu Lima, Ney Conceição, Alceu Maia, Ana Costa, Dona Ivone Lara, entre outros. Em 2010 ganhou o prêmio de melhor violonista no XII Festival Nacional de Voz e Violão, que acontece anualmente em Maricá, interpretando a música “Samba do pé”, de Sandro Dornelles. Hoje em dia dedica-se bastante ao trabalho instrumental, montando seu trabalho solo em trabalhos de jazz e música instrumental brasileira.

 

Reinaldo Pestana

 

Músico plural Pestana é baterista e percussionista carioca envolvido com a música desde a década de 90, quando iniciou seus estudos de percussão erudita na Escola de Música Villa Lobos, no RJ. Desde então a música faz parte de sua vida profissionalmente. Sua versatilidade permite transitar em vários estilos de maneira fluida, o que o torna um artista musicalmente pleno e consciente de suas possibilidades. Idealizador de projetos musicais como o Choro Novo - que já participou de projetos culturais da Prefeitura Municipal de Vitória - ES como o Música no Mercado – busca aliar a tradição à inovação. Experimenta introduzir, em estilos consagrados como choro, jazz e mesmo no samba, releituras modernas e improvisação quando e onde a música permite e procura parceria com músicos como Abel Luiz (cavaquinho), Marcelo Nami (guitarra e violão), Leandro Freixo (piano), Leandro Vasques (baixo), Jorge Oscar (baixo acústico) e tantos outros.


 

Pedro Cantalice


Músico e pesquisador, é Bacharel em cavaquinho pela UFRJ, e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ. Foi coprodutor dos CDs “Siqueira Entre Nós” (2013) e “Siqueira 80 anos” (2017). A partir destas realizações viajou pelo Brasil e países da Europa (Portugal e França) se apresentado em shows e palestras. É idealizador e coordenador da pesquisa “Memória do Cavaquinho Brasileiro”, que resgata a história do instrumento, seus intérpretes, e divulga novas obras para o cavaquinho. Já apresentou palestras no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (2019), I Festival do Cavaquinho FICAV (2021), Choro – Patrimônio Cultural do Brasil (IPHAN) - (2021). Foi contemplado pelo edital SESC Pulsar 2021-2022 como projeto Pedro Cantalice Entre Cordas. No ano de 2022 foi convidado pela Associação Xarabanda e Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira para a realização de workshops e apresentações artísticas na cidade do Funchal (Ilha da Madeira, Portugal). Em 2023 participou como professor e artista do Choro Camp, evento dedicado a propagação da linguagem do Choro nos Estados Unidos, realizado na cidade North Hampton – MA.


 

Sobre Rildo Hora

 

Gaitista, arranjador, compositor e diretor musical brasileiro. Natural de Caruaru, Pernambuco, teve como primeira mestra sua mãe, Dona Cenira que lhe ensinou as primeiras notas e noções de piano. Aos seis anos de idade se interessou pelo realejo. É assim que os nordestinos chamam a gaita de boca. Autodidata, desenvolveu sua técnica tocando chorinhos, frevos e músicas ligeiras que ouvia no rádio. Aos 15 anos já se apresentava como solista nos programas radiofônicos que os fabricantes de seu instrumento patrocinavam em diversas emissoras cariocas. Na Rádio Nacional do Rio de Janeiro conheceu o maestro Guerra Peixe e com ele estudou Harmonia, Contraponto, Composição e Orquestração. Rildo Hora tem viajado muito tocando o seu realejo. Portugal, França, URSS, Romênia, Bulgária, Argentina, Angola e Moçambique. Em 1992, nos Estados Unidos, seu CD “Espraiado” (Mil estone), foi considerado pela crítica como um dos dez melhores no setor Latin Jazz, por causa do jeito brasileiro que imprime às suas interpretações no realejo. É compositor, arranjador e produtor de discos com diversas premiações. Recentemente (2000/2001/2002. 2007,2012,215) recebeu o Grammy Latino pelo seu trabalho de produtor e arranjador dos discos de Zeca Pagodinho 4 Grammys, Beth Carvalho (1) e Grupo Fundo de Quintal (1) Projeto Grandes Arranjadores Centro Cultural Banco Do Brasil, RJ (2010). É considerado o principal produtor-arranjador de samba e responsável pelos grandes sucessos de Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Grupo Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Dudu Nobre, Dona Ivone Lara e muitos outros grandes artistas como, João Bosco, Luiz Gonzaga, Fagner e os Projeto Casa de Samba e Cidade do Samba, com grandes personalidades da música cantando em duo sob a regência de Rildo.


 

O concerto para Harmônica e Orquestra de Villa-Lobos já foi apresentado por ele no Rio de Janeiro, Vitória e Brasília tendo como regentes David Machado, Ernani Aguiar e Leonardo Bruno. Com a redução para piano e harmônica, feita por Villa-Lobos, ao lado de Laís Figueiró Rildo se apresentou em diversas salas de concerto tocando esta obra do grande mestre brasileiro. Guerra Peixe compôs para ele em 1987 “ Quatro Coisas ” para harmônica e piano que foi apresentada no Panorama de Música Contemporânea, mais tarde em 1989 a peça foi orquestrada para cordas e gaita pelo mestre e foi executada por Rildo Hora em diversos recitais tendo como regente Ernani Aguiar. O compositor e solista tem dois novos projetos importantes – “ Realejo e Quarteto de Cordas” e “Concerto para Harmônica e Piano”. Projeto Clássicos do Samba em Arhus (Dinamarca) 2002 – Orquestra Sinfônica, regência do maestro Silvio Barbato Direção Musical para teatro) - Prêmio da Música Brasileira. (Anos 2008,2010, 2013 e 2014) “Andança, o Musical”, biografia de Beth Carvalho (2015) e “O Mundo é um Moinho”, biografia de Cartola (2016) Recebeu a medalha“ Ordem do Mérito Cultural” em 2016 (Ministério da Cultura, Brasília DF) – Centenário do Samba, ato solene que homenageou Dona Ivone Lara. Rildo já tocou em duos, trios, etc com um grande número de renomados músicos - Luiz Eça, Mauro Senise, Sebastião Tapajós, Marco Pereira, Manoel da Conceição, Altamiro Carrilho, Marco Pereira, Leandro Braga, Henrique Cazes, João Lyra, os maestros Cristóvão Bastos e Gilson Peranzetta, Ruth Serrão, Maria Teresa Madeira, com quem gravou o CD “ Realejo e Piano ” são alguns dos nomes com os quais Rildo teve o prazer de dividir o palco em memoráveis recitais de música instrumental brasileira.


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