Iniciativa da Secretaria de Economia Solidária vai capacitar 3.600 moradores em 15 polos, oferecendo cursos de artesanato e apoio para geração de renda.
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A iniciativa tem por objetivo capacitar moradores de comunidades em situação de vulnerabilidade - Rafael CatarcionePrefeitura do Rio |
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Especial de Economia Solidária (SES-Rio), lançou na quinta-feira (11/9), no Palácio da Cidade, o Programa Rio Cidade Criativa, iniciativa voltada ao fortalecimento da economia solidária e da economia criativa em comunidades da capital. O objetivo é capacitar moradores em situação de vulnerabilidade para que possam desenvolver habilidades, abrir negócios comunitários e gerar renda.
Segundo o prefeito Eduardo Paes, o projeto une cidadania e oportunidades:
“As relações de trabalho mudaram, e hoje muitos empreendem individualmente. A ideia é capacitar para que esses moradores se tornem pequenos e microempreendedores, explorando o potencial econômico das áreas mais vulneráveis da cidade.”
O programa oferecerá cursos de três meses em 15 polos espalhados pelas zonas Norte, Oeste e Sul. Entre as formações estão sabonete artesanal, crochê, macramê, amigurumi e velas artesanais — atividades que estimulam a produção de itens com valor agregado. A expectativa é de que, em dois anos, 3.600 pessoas sejam capacitadas.
De acordo com o secretário Marcio Santos, a proposta complementa outras iniciativas já criadas pela pasta, como os “agentes solidários” e o programa Maturidade, voltado à terceira idade:
“Agora, com o Rio Cidade Criativa, ampliamos as oportunidades de aprendizado e empreendedorismo para todas as idades.”
Além da qualificação, o projeto oferecerá suporte técnico, incentivo ao cooperativismo, acesso a crédito e estímulo à formação de redes colaborativas, buscando superar as dificuldades enfrentadas por empreendedores das periferias.
A instrutora de artesanato Marly Soares Oliveira Cunha, que dará aulas no núcleo de Anchieta, destacou o impacto da iniciativa:
“O artesanato foi o que me garantiu renda para pagar a faculdade. Agora vou ensinar outras pessoas a transformarem essa habilidade em oportunidade.”
Os núcleos funcionarão em bairros como Padre Miguel, Rio das Pedras, Andaraí, Realengo, Santa Cruz, Anchieta, Ricardo de Albuquerque e Maré.
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