Crítica social: Django Livre e Stephen na política brasileira — Jones Manoel e Fernando Holiday

 


Quem é você na luta por justiça social?

No universo dos filmes que abordam a escravidão nos Estados Unidos, Django Livre e Stephen representam forças opostas dentro de um mesmo sistema opressor. Django é o símbolo da luta, resistência e libertação; Stephen, a complexidade do colaborador do opressor, que mantém privilégios ao custo da submissão dos seus pares.


No cenário político brasileiro contemporâneo, essas figuras ganham novas faces: Jones Manoel encarna o papel do Django Livre — alguém que, apesar das adversidades, usa sua voz para desafiar o sistema, denunciar injustiças e lutar pela emancipação social e política da população historicamente marginalizada. Sua trajetória revela um ativismo de resistência e um compromisso com a ampliação dos direitos e da inclusão.


Fernando Holiday pode ser associado, com todas as suas contradições, à figura de Stephen — aquele que, ainda inserido na mesma comunidade historicamente oprimida, opta por alinhar-se com grupos que representam o status quo e a manutenção das estruturas de poder. Ao rejeitar pautas progressistas e agir em defesa de políticas que muitas vezes reforçam desigualdades, Holiday assume um papel de colaborador interno, gerando divisões e fragilizando a luta coletiva por justiça social.


Essa dualidade entre Django e Stephen — liberdade versus submissão, resistência versus conivência — nos convida a refletir sobre os desafios da política de identidade e a complexidade das alianças dentro dos espaços de poder. Enquanto uns buscam quebrar correntes e promover mudanças estruturais, outros optam por conservar o sistema que os oprime, mesmo que isso custe a própria comunidade.


A mensagem é clara: a verdadeira emancipação passa pelo enfrentamento direto das estruturas de opressão, não pela acomodação ou aliança com elas. É preciso identificar quem luta por libertação e quem sustenta as engrenagens do controle, para que o Brasil avance em direção a uma sociedade mais justa, igualitária e livre.




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