Meta de Mark Zuckerberg exclui contas de Jones Manoel: polêmica sobre censura e liberdade de expressão nas redes sociais

Exclusão das redes sociais de Jones Manoel reacende debate sobre controle das Big Techs, liberdade de expressão e influência digital no Brasil; pressão popular faz Meta recuar na decisão.

A Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg, excluiu todas as contas de Jones Manoel nas redes sociais sob seu guarda-chuva, gerando grande polêmica no cenário digital brasileiro.

Jones Manoel é um fenômeno em ascensão que divulga a voz do comunismo no Brasil, com mais de um milhão de seguidores no Instagram e cerca de 510 mil  em seu canal no youtube, ele tem um crescimento meteórico que preocupa figuras importantes da extrema direita. 

Atualmente, ele mantém um nível de diálogo e crescimento digital semelhante ao de Nikolas Ferreira, mas se diferencia amplamente no conhecimento cultural, acadêmico e na conexão com a realidade, debatendo com profundidade sem usar artifícios como espantalhos.

Esse episódio expõe uma contradição na postura das Big Techs como Meta/Facebook, que se dizem defensoras da liberdade de expressão, mas censuram vozes sem motivos ou explicação. Essas plataformas estão acostumadas a controlar a sociedade digital como senhores do universo online.

Mark Zuckerberg voltou atrás após forte pressão popular. As contas de Jones Manoel foram excluídas sem aviso, explicação ou possibilidade de recurso. Diferente do “shadowban” — bloqueio invisível que limita o alcance do usuário sem notificação —, Jones teve suas contas simplesmente removidas. A campanha de apoio reuniu pessoas influentes como Felipe Neto, Glauber Braga, Sâmia Bomfim e Talíria Petrone, forçando a Meta a rever sua decisão.

Fica a reflexão: até que ponto podemos confiar em empresas digitais onde somos, na verdade, produtos expostos nas prateleiras virtuais?