Desenvolvimento psicomotor está pesando cada vez mais na escolha da escola infantil



Coordenadora pedagógica da MiniMe explica como o movimento e o brincar estruturado impactam o aprendizado e moldam as prioridades das famílias


A escolha da escola infantil já não se resume a encontrar um local seguro onde a criança passe o dia enquanto os pais trabalham. Cada vez mais, as famílias procuram instituições que ofereçam algo a mais, como por exemplo um ambiente capaz de impulsionar o desenvolvimento integral desde os primeiros anos de vida. Nesse contexto, o estímulo ao desenvolvimento psicomotor passou a ser um dos principais diferenciais observados pelos pais na hora de decidir onde matricular seus filhos.


Hoje, a escola da primeira infância é vista como espaço essencial de formação, e não apenas de ensino. Isso porque é nessa fase que se estruturam as bases da linguagem, da socialização, da autonomia e da coordenação motora, pilares fundamentais para o aprendizado e para a vida adulta.


“O desenvolvimento psicomotor vai muito além do movimento. Ele envolve a integração entre corpo e mente, favorecendo a adaptação, a resolução de problemas e as relações com o meio”, explica Mônica Caldas, coordenadora pedagógica da MiniMe Educação Infantil, escola que tem essa proposta como um de seus eixos principais.


Segundo uma pesquisa publicada em 2024 na Revista Foco, atividades psicomotoras bem estruturadas favorecem a autonomia, a criatividade, o equilíbrio emocional e as funções cognitivas, além de exercerem um papel preventivo contra dificuldades futuras na leitura, escrita e raciocínio lógico. A longo prazo, os estímulos psicomotores contribuem para formar crianças mais seguras, curiosas, concentradas e preparadas para os desafios das etapas seguintes da vida escolar.


Para ajudar pais e mães que estão nesse momento de escolha, Mônica destaca cinco pontos essenciais para identificar uma escola que promova o desenvolvimento integral por meio da psicomotricidade:


  1. Proposta pedagógica clara

    É fundamental que a escola tenha um projeto que valorize o brincar como ferramenta de aprendizagem, respeite o tempo de cada criança e compreenda o corpo como parte ativa no processo educativo.

  2. Rotina rica e variada

    Busque instituições que ofereçam experiências diversificadas: arte, música, jardinagem, vivências sensoriais e movimento devem estar integrados à rotina.

  3. Ensino bilíngue de verdade

    O contato com o segundo idioma precisa fazer parte das interações cotidianas, e não ficar restrito a momentos isolados. O bilinguismo por imersão é o mais eficaz.

  4. Espaço que acolhe e estimula

    Observe se o ambiente é aberto, seguro e pensado para o desenvolvimento das crianças — com salas temáticas, brinquedos sensório-motores, áreas verdes e espaços de convivência.

  5. Relação com as famílias

    A parceria entre escola e responsáveis é essencial para o bem-estar das crianças. Uma comunicação transparente, constante e respeitosa fortalece a confiança e potencializa os resultados.


Com base nos princípios do sociointeracionismo, a MiniMe promove o desenvolvimento integral das crianças por meio de vínculos afetivos e experiências significativas. A proposta pedagógica estimula a autonomia e valoriza o brincar como linguagem central. Todas as atividades são planejadas com intencionalidade, para que os pequenos aprendam, criem e construam sentidos em um ambiente acolhedor e cheio de estímulos.


Na prática, como a MiniMe aplica esses princípios?


Um dos grandes diferenciais da escola é o ensino bilíngue por imersão, em que o inglês está presente nas interações desde os primeiros meses. A partir dos dois anos, o português é introduzido de forma estruturada, com foco na identidade, cultura e senso de pertencimento.


A rotina na MiniMe inclui vivências como arte, música, jardinagem, contação de histórias, psicomotricidade, teatro, mindfulness, ioga, ciências, robótica com Lego (Bricks4Kidz), entre outras, realizadas em espaços como laboratório de ciências, sala de música, sala de artes, biblioteca e Sala Mundo.


“Nosso compromisso enquanto educadores é garantir que a criança tenha espaço para explorar, se expressar e crescer com autonomia e alegria, se preparando para o futuro de forma leve, segura e significativa”, finaliza Mônica.

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