Em um país machista onde a mulher precisa fingir não gostar de sexo para ser considerada uma mulher decente, faz com que Anitta seja o extremo oposto da decência tradicional da família brasileira.
Foto da internet. |
Um videoclipe no qual a cantora simula praticar sexo oral em um modelo bonitão, parece coisa de outro mundo, mas não é. É apenas Anitta apresentando ao mundo mais um sucesso avassalador que irá sugar em um turbilhão, quem ama e quem odeia o trabalho dela.
Em um país machista onde a mulher precisa fingir não gostar de sexo para ser considerada uma mulher decente, faz com que Anitta, seja o extremo oposto da decência tradicional da família brasileira.
Não é que seja imoral ou indecente, o que a cantora Anitta faz segue a mesma receita repetida durante anos, por homens que fizeram sucesso em suas épocas. Quem nunca ouviu Genival Lacerda cantar Severina Xique Xique, com o bordão Ele tá de olho é na boutique dela? Nos anos 90 o grupo É O TCHAN, adentrava em nossas casas colocando mulheres seminuas literalmente ralando na boquinha da garrafa. Ainda nos anos noventa, no horário nobre da tv, a banheira do GUGU, fez muito sucesso com mulheres de biquíni, tentando impedir que homens encontrassem o sabonete perdido dentro da banheira.
O sucesso de Anitta incomoda muitos, ao mesmo tempo que causa inveja daqueles que não conseguem produzir o mesmo sucesso e que se acham melhores; Podemos ver isso em um sertanejo medíocre e hipócrita, quando ele critica uma tatuagem fora do comum que a cantora fez, e ainda faz um paralelo com a Lei Rouanet. Admito que a tatuagem incomum, realmente causa um certo choque na grande maioria dos mortais.
Empresários da música que estão acostumados a ganhar dinheiro com a exploração do corpo feminino e a venda do desejo sexual imediato, não deveriam se chocar com produções que apenas seguem a mesma receita, com um pouco mais de pimenta e uma pitada maior de choque visual.
Anitta, é uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, isto é fato e isso sempre vai incomodar aqueles que não conseguem replicar o sucesso, e não se conformam com o sucesso alheio. Sempre tem a velha desculpa da moralidade, reproduzindo um discurso hipócrita de falsa moral e falsa religiosidade, para reprimir e criticar aquilo que todo mundo faz quando ninguém está olhando.
O videoclipe simulando sexo oral, já é sucesso antes mesmo do lançamento, e isso independe da qualidade ser boa ou ruim. a rainha do marketing já fisgou quem ama o seu trabalho, e quem odeia também.
Lamentável matéria! Triste esse atual mercado de "jornalistas" brasileiros. Tão triste qto a personagem desta matéria.
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