Habitantes do Rio de Janeiro, segunda cidade mais populosa do Brasil, ainda sofrem com a ausência de endereçamento postal e ficam ‘reféns’ de
associações de moradores
Em meio à pandemia cariocas sofrem por não possuírem CEP - Foto: Lorran Matheu/Antena Carioca |
Diante da ‘realidade pandêmica’ as entregas e atendimento em domicílio se tornaram serviços essenciais, assim como o recebimento de cartas, encomendas e documentos sempre foram. Entretanto alguns cariocas enfrentam as dificuldades de 2020, com recursos da década de 60. Quando ainda não existia o Código de Endereçamento Postal (CEP) como conhecemos.
Moradores de diversos pontos do Rio são afetados por esse déficit, em comunidades e em bairros, como é o caso das ruas Projetada E, J e K, que ficam localizadas no limite entre os bairros de Inhoaíba e Cosmos. Os residentes da região vivem em uma espécie de buraco negro, onde além de não receberem encomendas, a falta de inserção no mapa não permite que serviços de entrega ou transporte por aplicativo cheguem ao local.
Guilherme Ribeiro, um morador da rua Projetada E, enfrentou problemas no recebimento de seu cartão e teve a conta bloqueada.
Fiquei 3 meses esperando a chegada do cartão, e nada! Para resolver a situação tive que encaminhar para casa de um familiar em outro município, essa situação é inacreditável. – Declarou o autônomo.
Os habitantes da região que não possuem endereços paralelos para recorrerem, têm como opção pagar à associação de moradores cerca de R$ 20,00 mensais para o recebimento de cartas. E não para por aí, ainda existe uma taxa extra de R$ 10,00 por pacote recebido.
O que dizem os órgãos responsáveis?
Os Correios informaram que ao órgão só cabe os serviços de entrega e toda a sua logística, e declarou que o papel de registar os logradouros (ruas, casas e afins...) é de responsabilidade do poder municipal.
Porém a comunicação da Prefeitura do Rio demonstrou despreparo ao abordar o assunto. Durante a apuração, o Antena Carioca foi repassado a diversas secretarias que se ausentavam da responsabilidade, e enfrentavam dificuldades em encontrar as ruas na geografia da cidade.
Por fim, a assessoria informou que cabe aos cidadãos da região encaminharem o requerimento à prefeitura por meio de um “Formulário Padrão”. A Prefeitura do Rio não apresentou mais informações Sobre projetos ou dados a respeito do ‘Déficit do CEP’ a prefeitura não apresentou informações e, finalizou repassando a responsabilidade aos Correios.
O que dizem os órgãos responsáveis?
Os Correios informaram que ao órgão só cabe os serviços de entrega e toda a sua logística, e declarou que o papel de registar os logradouros (ruas, casas e afins...) é de responsabilidade do poder municipal.
Porém a comunicação da Prefeitura do Rio demonstrou despreparo ao abordar o assunto. Durante a apuração, o Antena Carioca foi repassado a diversas secretarias que se ausentavam da responsabilidade, e enfrentavam dificuldades em encontrar as ruas na geografia da cidade.
Por fim, a assessoria informou que cabe aos cidadãos da região encaminharem o requerimento à prefeitura por meio de um “Formulário Padrão”. A Prefeitura do Rio não apresentou mais informações Sobre projetos ou dados a respeito do ‘Déficit do CEP’ a prefeitura não apresentou informações e, finalizou repassando a responsabilidade aos Correios.
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