![]() |
Wilson Piran |
Exposição na Danielian Rio reúne 36 obras vibrantes, incluindo um mapa do Brasil em glitter, e reafirma o papel pioneiro de Piran na arte LGBTQIA+ brasileira, celebrando ícones culturais com cor, brilho e crítica.
Wilson Piran volta ao centro da cena com a exposição “Estrelas”, que inaugura no dia 7 de agosto na Danielian Rio, reunindo 36 obras, um mapa do Brasil em purpurina medindo 200x200cm e retratos de personalidades icônicas da cultura nacional em obras carregadas de cor, brilho e celebração. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reafirma o lugar de Piran como um dos artistas pioneiros na introdução de visualidades e temas LGBTQIA+ na arte brasileira contemporânea.
Referência no uso da purpurina como elemento pictórico e simbólico, mais do que um artifício estético, a purpurina que recobre suas telas funciona como operador crítico, que interliga a estética pop com o carnaval, a festa com a política, o kitsch com a história da arte. Entre Warhol e Joãosinho Trinta, Piran reconstrói os rostos do Brasil por meio de uma operação visual que é, ao mesmo tempo, inventário de afetos e gesto de insurgência, celebram figuras que estruturam a identidade cultural do Brasil, em um gesto de reconhecimento e valorização de memórias afetivas e coletivas.
“Poucos artistas conseguem sintetizar a relação entre as manifestações populares e as sofisticadas teorias da arte pós movimento pop como Wilson Piran. As suas obras abordam questões que falam diretamente sobre a alma e a criatividade do povo brasileiro. A purpurina aqui é mais do que matéria efêmera. Ela é a vontade idealizada de um país que constrói suas próprias histórias e verdades, determinado por essa grande ‘usina de alegria e criatividade’ que o grande Joãosinho Trinta sempre frisava. Wilson Piran é esse artista da capacidade criativa do povo brasileiro.”
— Marcus de Lontra Costa, curador
![]() |
Wilson Piran |
“Piran é um artista fundamental pra gente perceber a importância das questões identitárias na arte e o quanto elas contribuem na criação de novas visualidades e estéticas. Ele faz parte de um grupo de artistas pioneiros no Brasil que trouxeram questões que circulam no universo LGBTQIA+ para suas obras, sem deixar de lado o vínculo e o diálogo com a história da arte. Entre o Pop e o Kitsch, seus trabalhos refletem a alegria de ser brasileiro. Os retratos de personagens icônicos da nossa cultura nessa exposição falam exatamente sobre isso.”
— Rafael Fortes Peixoto, curador
SOBRE O ARTISTA
SERVIÇO
Postar um comentário
Envie um comentário com a sua opinião, sugestão ou correção. O Antena Carioca não aceita comentários:
1. Com ofensas e/ou com palavrões;
2. Com assuntos não relacionados ao tema do post;
3. Com propagandas ( spam );
4. Com ofensas a pessoas;
5. Para sua segurança, não coloque dados pessoais no
comentário.